O Sport Club Lusitânia soma e segue na sua história, fazendo jus do seu trabalho, da sua resiliência e dos seus 100 anos de atividade, com resultados inéditos que engrandecem ainda mais a instituição, as modalidades e o desporto na ilha Terceira e nos Açores.
Pela primeira vez, “o mais campeão dos campeões açorianos” alcança as fases finais da Taça de Portugal em duas modalidades ao mesmo tempo – basquetebol e futsal.
Enquanto a equipa de basquetebol, a competir na Liga, prepara-se para a “final four” da prova-rainha do basquetebol português que se vai disputar em Sines, nos dias 29 e 30 de abril, a equipa de futsal, a militar na segunda divisão nacional, entra na corrida da “final eight” prevista para decorrer entre 30 de março e 2 de abril.
“Para nós é motivo de enorme orgulho ver duas modalidades do Lusitânia em fases finais da Taça de Portugal. A nossa estratégia para qualquer modalidade ou escalão assenta em princípios que vão muito além do simples “ganhar” ou “perder”. Perder não significa que está tudo mal e ganhar não significa que está tudo bem. A consolidação de processos internos numa orgânica institucional em crescimento é a base e ponto de partida para o sucesso de qualquer organização seja ela desportiva ou não”, considera o Presidente do Sport Club Lusitânia.
“Estou extremamente satisfeito pelo trabalho de toda a estrutura e vamos representar com orgulho e responsabilidade a nossa terra e Região nas fases finais da Taça de Portugal. Queremos crescer assentes em pressupostos concretos no que toca aos valores e princípios que devem reger o dia a dia deste grande Clube e o resultado a médio prazo será traduzido também em sucessos desportivos”, acrescenta Luís Carneiro.
No basquetebol, qualificaram-se para esta fase final da Taça de Portugal Alfaloc Masculina as equipas do SC Lusitânia/Expert, SL Benfica, Imortal LuziGás e Sporting CP.
O treinador do basquetebol, Nuno Barroso, considera a presença do SC Lusitânia na “final four” da Taça de Portugal por si só “um motivo de enorme orgulho” que tem um significado acrescido neste ano em que o clube vive o seu centenário, pois sente que foi dado um contributo “muito especial” para a celebração da data.
Por outro lado, continua o técnico principal do basquetebol sénior, trata-se de uma grande responsabilidade na perspetiva em que se refere a um evento desportivo de dimensão nacional e cuja representação não é só do SC Lusitânia, mas também da cidade de Angra do Heroísmo, da ilha Terceira e dos Açores.
Neste contexto, Nuno Barroso considera determinante que os Açores surjam regularmente em destaque fora dos seus limites territoriais tanto no desporto como em todos os outros setores de atividade, entendendo que só assim a Região conseguirá afirmar-se com “uma posição sólida e credível no panorama nacional”.
“Mais do que nunca precisamos de acontecimentos que elevem a nossa autoestima, que demonstrem a nossa capacidade de sofrimento, a nossa persistência, a nossa criatividade e capacidade de sermos tão bons como os melhores, apesar das profundas e diversas dificuldades que nos atingem. Creio que podemos classificar este evento como um desses momentos”, declara.
Nuno Barroso sublinha que, do ponto de vista desportivo, é a primeira vez que o SC Lusitânia participa na final da Taça de Portugal com este formato e, por isso, adianta que “as dificuldades serão imensas” ao mesmo tempo que se trata de “um desafio muito encorajador” que a equipa irá encarar com a maior ambição.
“Aliás, esta equipa já provou ser capaz de alcançar o que poucos acreditariam. Vencer a meia-final constituirá um feito único na história do clube e é esse o nosso objetivo, sabendo que não será tarefa fácil, pois todas as equipas ambicionam esse objetivo e o equilíbrio de forças é evidente. Se atingirmos a final – num jogo tudo é possível – iremos atacar esse desafio com a maior ambição e interminável vontade de trazer a Taça para Angra”, reforça.
Já no futsal, o SC Lusitânia vai defrontar o SL Benfica, fazendo também parte do alinhamento as equipas do Modicus, Nun’Álvares, Sporting CP, SC Braga/AAUM, CD Nacional e Ferreira do Zêzere.
Para o treinador do futsal, o SC Lusitânia “tem a obrigação de disputar o jogo contra todas as equipas” pela sua história e representatividade no desporto açoriano, aliada à experiência e qualidade dos seus jogadores.
“Temos jogadores com experiência de Liga Placard, temos jogadores com muita qualidade. Claro que é uma tarefa árdua jogar contra uma das melhores equipas do mundo, mas temos de acreditar para ficarmos mais próximos de alcançar o nosso objetivo”, declara Cláudio Martins.
O treinador recorda que há duas temporadas o SC Lusitânia disputava na Série Açores e que hoje está entre as oito melhores equipas da Taça de Portugal, o que, nas palavras do técnico, se traduz em conquistas resultantes de trabalho e esforço acrescido.
“Isto é o que temos de realçar. O Lusitânia está a fazer um trabalho incrível de promoção do desporto açoriano com uma equipa de basquetebol a competir na primeira divisão, com o futsal a tentar chegar lá e com um projeto ambicioso no futebol”, salienta.
Recorde-se que o SC Lusitânia conta com três modalidades – futebol, basquetebol e futsal – todas com equipas sénior e formação, sendo esta última considerada “um pilar de sustentabilidade do Clube”, nas palavras do presidente do clube, Luís Carneiro, pela sua importância na construção contínua do futuro e na transmissão de valores humanos e sociais.
“A formação no futebol, com a coordenação de João Aguiar, está consolidada; no basquetebol, a cargo de Pedro Loth, a formação caminha para uma consolidação de processos; e no futsal está a dar os primeiros passos de forma sólida através do excelente trabalho do mister Márcio Mendes, conquistando esta época o primeiro troféu na modalidade de futsal de formação, escalão de benjamins”, salienta.
Na modalidade de futebol, o presidente do SC Lusitânia destaca o título de Campeão de Ilha nos escalões de iniciados, juvenis e juniores e o título de Campeão Regional nos escalões de iniciados e juniores.